sexta-feira, 14 de junho de 2013

O papel da escola e dos educadores frente aos artigos educacionais, entendendo um pouco mais o que é a SRM.

É visível a expansão no Brasil das matriculas iniciais no ensino básico e fundamental de crianças com alguma deficiência, sobretudo a partir da década de 1990, e, com esse avanço, o centro das preocupações governamentais passou a ser a garantia de qualidade do ensino, já que os resultados de avaliações têm mostrado que a aprendizagem dos alunos está aquém do direito de acesso educação, pois muitas crianças e jovens ainda estão fora das escolas.
            Considerando que o discurso governamental e a legislação educacional brasileira vêm reforçando o propósito de atender a alunos com necessidades educacionais especiais, preferencialmente na rede regular de ensino, em classes comuns, o que justificaria essa ampliação das matrículas também na rede privada? Seria a demonstração do descompasso entre o discurso pela integração, e ,mais recentemente, pela inclusão escolar, e as ações governamentais? Ou o setor privado se configura, na maioria das vezes, como alternativa única quando o aluno apresenta limitações mais acentuadas, necessitando de recursos e serviços mais específicos e não disponíveis regularmente nas escolas públicas? Essas são apenas algumas das perguntas que continuam sem resposta.
            Na LDB Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: 13VII –Informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a freqüência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; Onde esse tipo de postura já se é vista em muitos estabelecimentos escolares.
            É visto também na mesma LDB Art. 13 que: Os docentes incubir-se-ão de: IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento. Com essa atitude pedagógica reduziria a evasão escolar, mas não é isso que somos acostumados a presenciar nas nossas redes escolares, devido ao grande número de crianças em sala fica difícil proporcionar assistência individual a elas, acontecendo com isso o atraso escolar e muitas vezes a desistência da freqüência ao estabelecimento escolar. Consta no mesmo Art.13 VI Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade, mas devido a grande desestruturação familiar dos dia de hoje, isso não acontece, dificultando assim a forma de aprender , ficando assim mais difícil sonhar com escola ideal para todos. No entanto no Art.58 inciso 10 Haverá quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender ás peculiaridades da clientela de educação especial, contudo é isso que esperamos que venha a ter em todas as escolas e não só em minoria delas, de forma que possamos atender com qualidade toda essa demanda.       
Uma das constatações possíveis neste momento de reflexão é que nossas tarefas ainda são inúmeras, mas devemos identificar prioridades, denunciar ações reprodutoras de iguais atitudes sociais para com essas pessoas, acompanhar ações do poder público em educação, cobrar compromissos firmados pelos governantes em suas campanhas eleitorais e em planos de governo, além de ampliar e sedimentar espaços de participação coletiva e juntar forças para resistir e avançar na construção de uma sociedade justa, cujos valores humanos predominem sobre os de mercado.
            Em que pesem as divergências nos discursos e nas propostas, para alcançarmos a tão sonhada qualidade de ensino, também pela universalização do acesso à educação e pela democratização de conhecimento, deve-se exigir a revisão do papel do Estado, garantindo que assuma como prioridade a administração e o financiamento de políticas sociais, particularmente as de educação. O que se deve evitar é o descumprimento do poder público com a educação e que a inclusão escolar acabe sendo associada como mero ingresso de alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns.  




















terça-feira, 4 de junho de 2013

Alguns endereços virtuais que falam sobre inclusão!!!!!

 (http://www.bengalalegal.com/blog/?p=32)
 (http://aeepalloma2013.blogspot.com.br/)
 (http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/lst_educacao-especial.shtml)

O QUE É INCLUSÃO!!!

         A expressão “inclusão social” tem sido bastante veiculada e discutida pelos mais amplos e diversos setores sociais. Há vários conceitos para esse termo, mas existe uma unidade, isto é, um ponto em comum: a inclusão social introduz um novo horizonte para a sociedade, pois indica outra etapa no processo de conquista dos direitos por parte dos mais diversos segmentos sociais, tais como, pessoas com deficiência, os explorados, excluídos e discriminados em razão da raça, do sexo, da orientação sexual, da idade, da origem-etnia, etc.”… “A melhor maneira de compreender a inclusão social é entendê-la no sentido prático, de fazer da inclusão social a vida real das famílias e das comunidades – como ponto de partida para a melhoria das condições de vida dos excluídos, prevendo a redução das desigualdades sociais. É padrão a definição de “inclusão social” como sendo “o processo mais aperfeiçoado da convivência de alguém, tido como diferente, com os demais membros da sociedade, tidos como supostamente iguais. A “inclusão social” constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidade para todos.

Os desafios de se fazer um ensino a distancia

Os desafios de se fazer um ensino a distancia. Ana Karine de M. Ferreira Pacifico Juazeiro do Norte 26.04.2013 O Ensino a Distância recebeu considerável impulso a partir da aplicação de novas tecnologias, notadamente aquelas que envolvem a Internet. A facilidade com que ela vem se desenvolvendo, vem ampliando o público desta modalidade de ensino ao mesmo tempo em que confronta aqueles que trabalham em educação com novos desafios dentro de uma nova realidade. O Ensino a Distância vem surgindo nos últimos anos como uma das mais importantes ferramentas de difusão do conhecimento e de democratização da informação. O incremento da diversidade dos recursos humanos colocada à disposição dos estudantes que o aprendizado a distância proporciona pode colaborar de maneira bastante eficaz na preparação de profissionais para a competição num mercado mundial de trabalho, pois cada dia mais é ampliado o número de lugares onde essa tecnologia pode alcançar e o número de pessoas que podem se beneficiar com essa nova metodologia de estudo que está cada vez mais comum em nossas vidas, vencendo os desafios e as diferenças entre os que dependem da tecnologia para aprender, driblando assim as dificuldades e chegando cada dia mais perto de uma igualdade social. No meu caso tive dificuldade no começo por não está ainda familiarizada com a tecnologia a ser usada no curso, mais é sempre bom pegar orientações de quem já sabe um pouco mais, tirar as duvidas e tentar fazer aprendendo sempre coisas novas, espero melhorar cada dia mais e poder ser a próxima pessoa em ajudar outras pessoas que vão estar com as mesmas duvidas que tenho hoje, mas que procuro sempre resolver com trocas de informações e interatividade com os colegas. “Chegará o dia que o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido nas aulas de nossas escolas; em que o número de estudantes por correspondência ultrapassará o dos presenciais” William Harper, 1886 Educação à Distância com sucesso envolve interatividade entre professores e alunos, entre alunos e o ambiente de aprendizado, e entre os estudantes. Quanto mais familiares os professores estão com o projeto instrucional e com o processo de passar essas instruções, mais eficientes serão suas aulas. Na prática, eles precisam utilizar métodos de diversificar as apresentações, selecionando várias atividades e interações entre aluno e professor, escolhendo situações e exemplos relevantes aos seus alunos e avaliando o nível do aprendizado de alunos à distância. Eles também precisam prover orientação abundante, desenvolvendo cursos à que utilizam áudio e textos.Esse curso do AEE no qual estou participando tem a vantagem de que a nossa tutora local os equipamentos que as alunas irão usar durante o curso. Estando familiarizadas com o ambiente do curso, as alunas poderão engajar-se melhor no processo de aprendizado. Esse curso oferecido pelo MEC na Internet tem a flexibilidade de ser acessado em qualquer lugar e em um horário que seja conveniente, permitindo a troca de informações entre estudantes e instrutores em tempo real ou via e-mail. Além disso um curso feito a distância elimina a necessidade de alunos ou instrutores viajarem, o que representa significativas economias em transporte, hospedagem e refeições e ainda se beneficiar-se de educação moderna com qualidade e de alto nível recebendo supervisão individualizada de um Conselho de Tutores, constituído por profissionais diplomados, competentes, qualificados e devidamente credenciados. É importante observar que o ensino a distância não pode ser vista como substitutiva da educação convencional, presencial. São duas modalidades do mesmo processo. O ensino a distância não concorre com a educação convencional, tendo em vista que não é este o seu objetivo, nem poderá ser.