PREFEITURA
MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE
Oficina
– Fazendo Arte “ Brinque e Aplique”
Oficineira
– Ana Karine de Morais Ferreira Pacifico
Oficina:
Fazendo Arte
“ Brinque e Aplique”
Ana Karine
de Morais Ferreira Pacifico
(Pedagoga
e Psicopedagoga Institucional e Clinica)
“O
fundamental no aprendizado do conteúdo é a construção da
responsabilidade da liberdade que se assume”.
Paulo Freire.
1.Apresentação
Essa oficina tem como objetivo discutir a importância de brincar nas
escolas de educação infantil. Estas atividades ajudam a construir o
conhecimento, podem ser entendidas como situações em que as
crianças possam expressar diferentes sentimentos, podendo,
gradativamente, aceitar a existência do outro. São atividades
lúdicas que visam melhorar a socialização entre as crianças,
fazendo com que vivenciem situações de colaboração, trabalho em
equipe e respeito. Além de proporcionarem momentos lúdicos e
prazerosos, fazendo com que a criança classifique, ordene,
estruture, resolva pequenos problemas e sinta-se motivada a
ultrapassar seus próprios limites. Enquanto brinca, a criança está
pensando, criando e desenvolvendo, dentre outros fatores, o
pensamento crítico.
A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante
que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o
aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas
– considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a
música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que
mantenham a espontaneidade das crianças.
Com brincadeiras e jogos o espaço escolar pode-se transformar em um
espaço agradável, prazeroso, de forma a permitir que o educador
alcance sucesso em sala de aula. Nós, educadores temos que ser
multifuncionais, ou seja, não apenas educadores, mas filósofos,
sociólogos, psicólogos, psicopedagogos, recreacionistas e muito
mais, para que possamos desenvolver as habilidades e a confiança
necessária em nossos educandos.
Portanto a linguagem de uma criança é o brincar, e com ela podemos
estabelecer uma maior aproximação com as mesmas, adquirindo assim
resultados positivos no que se diz respeito à formação de cidadãos
críticos e de auto-estima elevada, confiantes do seu próprio e real
papel na sociedade.
Mesmo com poucos recursos e muita criatividade podemos introduzir
essa ferramenta do brincar em nossa sala de aula, construindo
brinquedos e jogos com materiais que eventualmente iriam para o lixo,
proporcionando assim o resgate a muitos brinquedos populares, hoje
esquecidos e ao mesmo tempo fazendo com que a criança tenha mais
prazer em brincar com brinquedos simples confeccionados por eles
mesmos, resgatando assim o espírito infantil que está cada vez mais
raro em nossa sociedade.
2.
Objetivos
- Geral: Melhorar a nossa qualidade de ensino dentro e fora de sala de aula indo além da inclusão.
- Específicos:
- Mostrar a importância do brinquedo para aprendizagem infantil;
- Trabalhar a criatividade do educador na confecção do seu próprio
material didático;
- Fazer com que o professor reflita e encontre varias maneiras de
metodologias em sala de aula.
- Resgatar brinquedos e brincadeiras tradicionais;
- Trabalhar a alto estima e as especialidades das crianças na
confecção de seus próprios brinquedos;
- Mostrar que todos podem confeccionar seus próprios brinquedos
independente de suas limitações.
3.Desenvolvimento
3.1.O
que é ser criança
A criança não é um adulto que ainda não cresceu. Ela tem
características próprias e para se tornar um adulto, ela precisa
percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo,
social e emocional. Seu primeiro apoio nesse desenvolvimento é a
família, posteriormente, esse grupo se amplia com os colegas de
brincadeiras e a escola.
“O jogo é um meio de expressão de qualidades espontâneas ou
naturais da criança, como recriação, momento adequado para
observar a criança, que expressa através dele sua natureza
psicológica e inclinações,” (Vives, 1612) pag.35
Foi preciso que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança
na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas
atividades espontâneas, surgindo como decorrência à valorização
dos jogos e brinquedos. O aparecimento do jogo e do brinquedo como
fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de
estudos e pesquisas e hoje é questão de consenso à importância do
lúdico. Dentre as contribuições mais importantes destes estudos,
segundo Negrine (1994, p. 41), podemos destacar:
- As atividades lúdicas possibilitam a formação do auto conceito positivo;
- Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento utilizando gestos nas brincadeiras, jogos e demais situações de interação;
- Explorar: força, velocidade, resistência e flexibilidade conhecendo gradativamente os limites e possibilidades do corpo;
- Apropriar-se progressivamente da imagem global do próprio corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo;
- As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mental-mente.
- O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade;
- Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação;
- Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.
“As características ou elementos fundamentais da brincadeira
são: a situação imaginária,
a imitação e as regras.” (Vygotsky, 1933) pág.36
Brincando a criança desenvolve potencialidades; ela compara,
analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe,
conceitua e cria. O brinquedo e a brincadeira traduzem o mundo para a
realidade infantil, possibilitando a criança a desenvolver a sua
inteligência, sua sensibilidade, habilidades e criatividade, além
de aprender a socializar-se com outras crianças e com os adultos.
“A brincadeira é compreendida como situação imaginária
criada pelo contato da criança com a realidade social.”
(Vygotsky, 1933) pág. 37
3.2.Teorias
do brincar na visão de Piaget e Vygotsky respeitando a idade de
desenvolvimento.
Tratando-se
dos estágios gerais da atividade representativa para Piaget há três
formas de pensamento representativo que são: a imitação, jogo
simbólico e a representação cognitiva, solidária entre si e que
evoluem em função do equilíbrio progressivo da assimilação e
acomodação, (dois pólos da adaptação) e que determina o
desenvolvimento sensório-motor.
A formação da linguagem, dos signos é algo social e coletivo.
Através da evolução de seu pensamento a criança vai melhorando
sua comunicação verbal com isso adapta-se às operações lógicas,
porém inadequada à descrição individual de objeto ou a
representação espacial infralógico. Não conseguindo ainda
descrever detalhadamente experiências pessoais vividas.
Piaget
caracteriza os jogos em três grandes tipos de estruturas: jogos de
exercício, simbólico e de regras, constituindo os jogos de
“construção” a transição entre os três e as condutas
adaptadas.
O
jogo de exercício que vai entre (0-2 anos), é, portanto o primeiro
a aparecer e o que caracteriza o desenvolvimento pré-verbal ao qual
tem início o jogo simbólico.
Na
criança, a atividade lúdica supera os esquemas reflexos e prolonga
quase todas as ações, com isso a noção do jogo de “exercício”
pode ser, assim pós-exercício marginal, tanto quanto pré-exercício.
Nesta fase a criança é egocêntrica sendo que ela brinca sozinha ou
com a mãe.
O
jogo simbólico tem início entre (2-6 anos), onde o símbolo implica
a representação de um objeto ausente, (o jogo de faz de conta)
visto ser comparação entre um elemento dado e um elemento
imaginado, (representação fictícia), porquanto essa comparação
consiste numa assimilação deformante. Ex: a criança que desloca
uma caixa imaginando ser um automóvel representa simbolicamente,
este último pela primeira e satisfaz-se com uma ficção, pois o
vínculo entre o significante e o significado permanece subjetivo.
A
diferença entre o símbolo e o jogo de exercício existe um
intermediário, que é o símbolo em atos ou em movimentos sem
representação.
A
terceira grande categoria é o jogo de regras. Ao invés do símbolo
o jogo de regras supõe, necessariamente, relações sociais ou
interindividuais e tem início a partir dos sete anos. A regra é
imposta pelo grupo, de tal sorte que, sua violação representa uma
falta. Os jogos são transmitidos de geração em geração.
Exercício,
símbolo e regra, parecem ser as três fases sucessivas que
caracteriza as grandes classes de jogos, do ponto de vista de suas
estruturas mentais. Essas fases assimilam uma transformação interna
na noção de símbolo, no sentido da representação adaptada.
O
sistema dos signos permite a formação do pensamento racional,
enquanto que o símbolo é um significante “motivador” que
testemunha uma semelhança qualquer com o seu significado.
Para
Piaget a assimilação incorpora o objeto a esquemas já existentes
que lhe dão um significado por isso a representação implica um
duplo jogo de assimilações e acomodações atuais e passadas ao
qual o equilíbrio entre elas envolve toda a primeira infância.
Com
o aumento do equilíbrio consegue alcançar um certo grau de
permanência, imitação e jogo que se integram as inteligências,
alcançando o nível operatório, devido à reversibilidade que
caracteriza o equilíbrio (a imitação torna-se refletida e o jogo
torna-se construtivo).
Na
segunda fase, entre (4-7 anos) de idade ocorrem transformações
simultâneas, no jogo, na imitação e a representação das noções.
O
pensamento egocêntrico caracteriza-se por suas contrações, ao
invés de adaptar-se a realidade, assimila á ação deformando as
relações segundo o seu ponto de vista (é o mundo do faz de conta)
havendo por isso desequilíbrio entre assimilação e acomodação.
Aos
sete, oito, anos o equilíbrio permanece mais estável havendo a
reintegração e imitação da inteligência real do jogo e aos onze,
doze anos é que as ultimas formas de jogo simbólico é finalizado
com o início da inteligência.
Vygotsky
em oposição à teoria de Piaget o critica pela falta de estudos
sérios quanto à questão de aprendizado e desenvolvimento, e também
de clareza teórica das teorias do desenvolvimento aplicados na
educação. Acredita que os processos de desenvolvimento da criança
são independentes do aprendizado. Considera o aprendizado um
processo externo e independente e que não se envolve ativamente no
desenvolvimento da criança.
Ex:
dedução, compreensão, abstração, interpretação de causalidade,
entre outros, ocorrem por isso mesma sem influência de aprendizado.
Para Vygotsky o desenvolvimento do “Ser” foi ocorrendo com a
história e a transição cultural da psicologia humana. Procura
demonstrar as implicações psicológicas, por ser o homem um ser
participante ativo de sua própria existência. Pensa que a criança
em cada estágio de seu desenvolvimento adquire os meios para
intervir de maneira competente em seu mundo e em si mesma. Para isso
sendo importante criar situações estímulos auxiliares ou
“artificiais” e que podem ser alteradas pela ação humana.
Estímulos artificiais, que podem ser considerados da cultura da
criança como a linguagem e também os estímulos produzidos pela
própria criança como: o uso do próprio corpo, um sabugo que vira
boneco, o carrinho com uma caixa... Tornando o brinquedo em um meio
de desenvolvimento cultural.
Piaget
e Vygotsky são observadores do comportamento infantil e compartilham
a importância do organismo ativo. Vygotsky vai além pela sua visão
dialética a qual o ser tem a capacidade de raciocinar usa a lógica,
argumenta e discute situações e tem também a capacidade de se
adaptar as diversas situações conforme o meio e o contexto cultural
e suas transformações. Diz que, os sistemas funcionais do adulto
são formados pelas experiências da criança em sua interação
social achando essa mais importante que a teoria Piagetiana.
Piaget
coloca em destaque os estágios universais e com um suporte biológico
enquanto que Vygotsky preocupa-se com as interações sociais em
transformação e o biológico do comportamento humano. Diz que: “O
meio ambiente não se resume só a situação objetiva a qual o
organismo encontra-se. O meio efetivo é produto de uma interação
entre características do organismo para experimentar a situação
objeto”, não podendo existir um esquema universal de
desenvolvimento interno e externo para todas as crianças.
A
criança projeta-se nas atividades adultas de sua cultura através do
brinquedo e ensaia papeis e valores (pai, mãe, irmãos,
professores...), com o brinquedo a criança antecipa o
desenvolvimento adquirindo motivação e habilidades necessárias a
sua convivência social.
Winnicott
também acredita na interação do adulto como exemplo para o bom
desenvolvimento da criança inclusive ressaltando a importância da
boa mãe (aquela que percebe modificações em seu filho e que lhe
serve de exemplo).
Vygotsky
acha pobre e incorreto definir o brinquedo como objeto de prazer para
a criança. Considera que há jogos que não são prazerosos e
inclusive podem causar desprazer. Diz também que o brincar da
criança é o brinquedo sem ação, (pura imaginação).
Para
Winnicott, os bebes num primeiro momento como é sabido assim que
nascem tendem a usar o punho, e os dedos, em estimulação da zona
erógena oral, para satisfação dos instintos.
A
primeira possessão: a natureza do objeto; a capacidade do bebe de
reconhecer o objeto como “não eu”; a localização do objeto
fora, dentro, na fronteira; a capacidade de criar, imaginar,
inventar, originar, produzir um objeto de um tipo afetuoso de relação
de objeto.
Considera
o objeto e fenômeno transacional a área intermediária entre a
experiência e erotismo oral, entre a atividade criativa primária e
a projeção do que já foi introjetado, o desconhecido primário de
divida e reconhecimento desta.
O
objeto transacional para Winnicott é muito importante para o
desenvolvimento saudável da criança e para o equilíbrio do ser. A
criança geralmente usa como objeto transacional um paninho, bico,
franjas do travesseiro... Segundo as pesquisas do autor se por algum
motivo a criança não tiver o objeto transacional à criança mais
tarde apresentará algum tipo de distúrbio, desequilíbrio, por ser
segundo “ele” o primeiro objeto fora do eu e que contribui como
um apoio, um afeto, uma segurança para a criança. Diz também que a
maternidade é muito importante na formação saudável do bebe, isto
é que a “mãe” precisa ter a sensibilidade de perceber se seu
filho está bem.
Vygotsky
opõem-se à biogenética da recapitulação não identificando o
desenvolvimento histórico da humanidade, com os estágios
individuais de desenvolvimento. Acha que as habilidades humanas não
estão presentes no recém nascido e que só começam a partir dos
três anos de idade. Este é uma ponte de divergência entre Vygotsky
e Piaget que acredita nos estágios de desenvolvimento e Winnicott
que acredita no objeto transacional como primeiro objeto não “eu”.
Vygotsky
acha que quando a criança imita no seu brincar o comportamento dos
mais velhos está gerando oportunidade de desenvolvimento
intelectual. No começo as brincadeiras são lembranças e
reproduções de situações reais, após entra em jogo a dinâmica
da imaginação e do reconhecimento de regras implícitas que dirigem
as atividades reproduzidas em seu jogo, adquirindo um controle
elementar do pensamento abstrato.
Para
Winnicott o desenvolvimento intelectual, cognitivo, e social dependem
essencialmente da relação da criança com o objeto transacional,
que é o ponto culminante do bom desenvolvimento do indivíduo e a
partir deste: a brincadeira de imitar a (mãe, irmãos, o pai,
professor...), sendo estas também lembranças de como os adultos o
tratavam e tratam. O brincar contribui para o crescimento e a saúde,
conduzindo aos relacionamentos grupais e pode ser uma forma de
comunicação na psicoterapia.
Winnicott
estudou com afinco o brincar na infância, e interpretou este ato
como uma liquidação de conflitos, e também como forma de
comunicação.
O
natural é brincar, se a criança não brinca, algo de patológico
está ocorrendo e precisa investigar.
Vygotsky
e Winnicott referem-se a pontos de referência para o desenvolvimento
equilibrado do ser humano como: zona proximal e zona transacional que
segundo suas pesquisas seriam o que permite o desenvolvimento em
equilíbrio. Falam também da imitação e da referência do adulto,
para a criança ao brincar, gerando oportunidade de desenvolvimento
intelectual ao acessar lembranças, ao usar a imaginação e ao usar
regras, o que irá contribuir na instrução escolar.
5.Metodologia
Com base em toda a nossa fundamentação
teórica já explicita nesse trabalho, foi desenvolvida uma oficina
de construção de jogos e brinquedos tomando como base, a matéria
prima “sucata”, ou seja, reciclar materiais que antes iriam para
o lixo e hoje podemos transformá-los em jogos pedagógicos e
brinquedos com intuito de desenvolver a criatividade e imaginação
de crianças da sala multifuncional, salas regulares e adultos. Nessa
oficina serão confeccionados por todos, jogos e brinquedos com
sucata, respeitando as fazes do desenvolvimento infantil e as
limitações de cada um, com base em uma grande fundamentação
teórica, nos quais os mesmos deverão ser utilizados em sala de aula
para melhoria do ensino lúdico.
4.Considerações
finais
Brincar é uma linguagem natural da criança, a mais importante
delas.
A brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde
a criança expressa suas idéias, sentimentos e conflitos, mostrando
um pouco de seu mundo.
Os jogos simbólicos ou brincadeiras de faz de conta são
oportunidades valiosas para a criança aprender a conviver com
pessoas diferentes entre si, compartilhar idéias, dividir
brinquedos, assimilar regras, solucionar conflitos, experimentar
papéis, etc.
Os objetivos do brincar na Educação Infantil são:
Conclui-se
que, "o brincar" é o ato de movimentar-se e é de grande
importância biológica, psicológica, social e cultural, pois é
através da execução dos movimentos que as pessoas interagem com o
meio ambiente, relacionando-se com os outros, aprendendo sobre si,
seus limites capacidades e solucionando problemas. Pois é comum
encontrar indivíduos que, não atingiram padrão maduro nas
habilidades básicas, nas quais apresentam um nível inicial ou
elementar, o que prejudicará todo desenvolvimento posterior,
ressalta-se assim, a preocupação que os profissionais de educação
física deveriam ter em relação ao conhecimento sobre a aquisição
e desenvolvimento dos padrões fundamentais de movimento, elegendo-o
como foco principal para o desenvolvimento da educação física
pré-escolar e séries iniciais no ensino fundamental.
Pode-se
dizer que o estudo das três teorias é muito importante para
entendermos o brincar e o jogo no desenvolvimento da criança. Cada
um dos teóricos apresenta pontos importantes do desenvolvimento da
criança e que se unirmos os três saberes, teremos uma teoria mais
completa sobre o desenvolvimento da criança.
Por
fim, brincar é uma necessidade do ser humano, quando brinca ele pode
aprender de uma maneira mais profunda, podendo relacionar
pensamentos, criar e recriar seu tempo e espaço adaptando-se melhor
as modificações na vida real. No momento da brincadeira a criança
pode pensar livremente, pode ousar imaginar, não tendo medo de
errar, fazendo de um pedaço de madeira o que quiser. Temos muito que
aprender sobre a condução dos trabalhos com os pequeninos.
6.REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS.
FRIEDMANN,
Adriana. O desenvolvimento da criança através do brincar. Ed.
Moderna, 2006.
ALENCAR,
Semiramis. A importância de brincar. (online). Disponível na
Internet via
WWW.URL:http://educandooamanha.blogspot.com/2007/10/importncia-de-brincar.html.
Arquivo capturado em 09 de outubro de 2008.
Brasil,
Ministério da Educação, Secretaria de Ensino Fundamental:
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, volumes
I, II, III. Brasília: MEC/SEF,1998.
LEMOS,
Adriana. A importância de Brincar. (online). Disponível na
Internet via WWW.URL: http://www.crechejeitodeser.com.b. Arquivo
capturado em 09 de outubro 2008.
Piaget, J.
A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
Gostei do seu blog.Foi ótimo ler os textos que vc produziu.É muito bom fazer leituras onde nos mostram que as crianças tem suas características próprias e nós, educadores é quem temos uma grande participação nos adultos que se tornarão.
ResponderExcluirGorete Lopes